O primeiro Campeonato Brasileiro de Vela, que terminou na última sexta-feira (16), ficou marcado pelo ineditismo e o formato inovador. A competição, que foi disputada na Marina da Glória, no Rio de Janeiro (RJ), também entra para a história pelo protagonismo dos jovens, a começar por Caio Bailly, que liderou a equipe vitoriosa.
O velejador de 21 anos, que ainda nem vê o esporte como profissão, é natural de Niterói (RJ) e foi convidado para participar da competição por ser o campeão brasileiro na classe J24, ao lado do irmão Thiago. Depois, ele escolheu Bruna Patrício, Matheus Santos e Marcos Paulo Castro para compor o time, que tinha que ter de três a cinco nomes.
“Não tinha a pretensão de correr, mas há duas semanas, ganhamos no J24 e aí veio a ideia. Foram duas semanas de correria, para fazer dar tudo certo. Tive duas semanas para achar as melhores pessoas. A Bruna, que competiu o Mundial de snipe comigo neste ano, era um nome certo. Meu irmão também não podia ficar de fora, pois ele é meu parceiro e conquistou a vaga junto comigo. O Marcos Paulo que também veleja com a gente, e o Matheus que é um cara ágil e pesado”, conta Caio, sobre a formação da equipe.
Apesar da pouca idade, Caio já é velejador há cerca de uma década, por influência do pai, Roberto. Já Leonardo Cordeiro começou há menos de um ano na vela. Ele foi convidado para integrar a equipe liderada por Eduardo Mendes, campeão brasileiro da classe Ranger 22.
“Foi uma honra e deu tudo certo. A gente conseguiu um resultado positivo. Foi uma experiência positiva e a organização está de parabéns. Me arrisquei na vela através da Efomm (Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante). Fui me aprimorando e a Giovanna Magon sugeriu o meu nome. Eu funcionei mais como quinto elemento, um ‘coringa’, fazendo um pouco de tudo. Minha categoria preferida é a Ranger 22 mesmo e recentemente fui vice-campeão brasileiro na categoria”, conta Cordeiro.
Além de Leonardo, Eduardo e Giovanna, a equipe que representou a Ranger 22 foi formada por Yuri Rocha e Victor Fonseca. O time terminou em sexto lugar, sem alcançar uma das quatro vagas para a final.
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto com a Secretaria Especial do Esporte e a Secretaria de Especial do Alto Rendimento – SNEAR do Ministério da Cidadania para a vela jovem pelo Convênio 920223/2022.
1º – Caio Bailly – J24
2º – Luisa Gandolpho – 470
3º – Juliana Duque – Snipe
4º – Renato Cunha – J70
5º – Karla Luz – Dingue
6º – Eduardo Mendes – Ranger 22
7º – Rafaela Salles – 49erFX
8º – Pedro Rocha – GVEN
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
Entre em contato com a equipe On Board Sports:
Flavio Perez
flavio.perez@cbvela.org.br
+55 11 99949-8035
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