Carlos de Moura, CEO da CBMM, ao lado de Alejandro Agag

Carlos de Moura, CEO da CBMM, ao lado de Alejandro Agag, CEO da Fórmula E, em São Paulo (Foto: Divulgação)

Jonas Moura
 26/11/2018
Rio de Janeiro (RJ)

A Fórmula E pode desembarcar no Brasil em 2020. Segundo apurou o LANCE!, Belo Horizonte é favorita a sediar uma etapa do Mundial dos carros elétricos. São Paulo receberia a prova em 2017, mas a organização vetou a corrida, devido a um impasse com a prefeitura São Paulo, em meio ao processo de privatização do Anhembi.

Fundador e CEO da categoria, o espanhol Alejandro Agag esteve em São Paulo (SP) no domingo para participar do Festival Cult.ive. Ele assinou a ampliação da parceria com a CBMM, multinacional no ramo de tecnologia com Nióbio, com a Fórmula E pelas próximas três temporadas. O dirigente não confirma a cidade, mas garante que o país está perto de ser confirmado.

– Para a Fórmula E, o Brasil é uma prioridade. Já temos bons pilotos brasileiros, temos uma empresa parceira, estamos em contato com outras companhias locais, os construtores que participam do Mundial querem correr no Brasil e nós também queremos. Por isso, sabemos que é uma questão de tempo uma corrida no país – disse o CEO.

A capital mineira tem forte apoio nos bastidores. Prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil é um dos interessados. Outro é Sérgio Sette Câmara, atual mandatário do Galo e pai do piloto de mesmo nome, hoje no programa de jovens da McLaren.

A temporada 2018-19 começa no dia 15 de dezembro, em Ad Diriyah, na Arábia Saudita, e terá como atração a estreia de Felipe Massa (Venturi) no Mundial de carros elétricos. O Brasil terá outros dois pilotos: Lucas Di Grassi (Audi), atual vice-campeão, e Nelson Piquet Jr (Jaguar).

Em quatro edições, dois títulos ficaram com brasileiros. O primeiro foi de Nelsinho, em 2014/2015. Di Grassi levou a melhor em 2016/2017.