Nas últimas duas edições da Semana de Vela de Ilhabela, um barco de aço de 18 toneladas com uma tripulação festeira sempre era uma das últimas equipes a completar o percurso das regatas da classe RGS. O Pimenta, comandado por Flávio Farkouh e tripulado por seus amigos, tinha churrasco a bordo e o objetivo geral de curtir o encontro da vela anual. Em 2017, o Pimenta é outro barco, com velas projetadas para correr regatas.
“Vamos levar a coisa mais a sério, não queremos fechar a raia e sim abrir! Mas com certeza iremos fazer um churrasco a bordo. Não é mais uma brincadeira entre amigos! A dificuldade será maior, pois o novo Pimenta é mais regateiro, com vela maiores. É mais arisco. O meu antigo barco era mais para travessia”, falou Flávio Farkouh.
O barco usado anos atrás era um Metallic Boat de 18 toneladas e muito trabalhoso para fazer as manobras. Pelas características, o Pimenta IV corria na RGS Cruiser, mais voltada aos veleiros de cruzeiro. O novo Pimenta, agora batizado com o numeral 777, muda o conceito de velejada. Mesmo com as mudanças, o comandante promete muita diversão em julho. “Pra mim, a Semana de Vela de Ilhabela é sinônimo de liberdade, superação, esforço, boa vontade e não ter limite. As últimas duas edições foram inesquecíveis, pois estava com meus amigos fazendo churrasco! Não tem dinheiro que pague”, finaliza Flávio Farkouh.
A classe RGS é tradicionalmente a que mais leva barcos à raia na Semana de Vela de Ilhabela. A regra é brasileira e simplificada para atrair à modalidade esportiva veleiros, principalmente os de cruzeiro.
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