A regata Transat Jacques Vabre Normandie Le Havre está sendo disputada pela 14ª vez entre a França e um país produtor de café.
A mais tradicional competição de vela oceânica em duplas escolheu parar no Brasil pela oitava vez e Salvador (BA) receberá os barcos pela sexta.
A primeira capital brasileira é um destino procurado por velejadores de oceano pelas condições de navegação na Baía de Todos-os-Santos e também pela recepção do povo local.
É essa a mensagem que novamente as autoridades locais, parceiras da Transat Jacques Vabre, querem mostrar.
A partir de 6 de novembro, o público poderá entrar gratuitamente na Vila da Regata, montada no Terminal Turístico da Bahia e ver os melhores barcos do mundo chegando.
A previsão é que os primeiros colocados cruzem a linha a partir de 7 de novembro.
”Eles chegam na cidade em um momento em que ainda não está consolidada a chamada alta estação. E eles passam um bom tempo na cidade, pelo menos 15 dias”.
”Além disso a gente promove um intercâmbio, com a Secretaria de Educação do Estado, em que os alunos podem visitar os barcos e ter aulas com esses velejadores”,
”Acaba sendo uma grande vivencia, não só para o esporte mas também para a educação, que é o que mais a gente precisa no nosso país”, disse o secretário de turismo da Bahia, Fausto Franco.
A prova largou no domingo (27) com 59 barcos na disputa, mas as condições de mar e as dificuldades de uma travessia em duplas já resultaram até agora em quatro abandonos.
Veja a posição dos barcos aqui
Quando os veleiros chegam na Bahia, tradicionalmente são recebidos por uma mulher vestida à caráter de baiana. Recebem as boas-vindas dos familiares, da imprensa e são saudados por fogos de artifício. Depois, a baiana oferece frutas e a tradicional caipirinha.
”Eles vão ver todo axé que nossa querida Bahia tem, a gente sabe receber como ninguém, temos as nossas particularidades, somos muito fortes na arte, na música, na cultura e na gastronomia”.
”A Bahia que é um estado tão global, com uma grande mistura, um grande caldeirão, eu acho que a gente é muito particular, muito próprio e estar na Bahia é um estado de espirito, nada consegue transmitir essa emoção, só estando lá para perceber”, completou Fausto Franco.
”Para o estado da Bahia está sendo um privilégio poder participar desse momento. A gente vê a marca da Bahia sendo exposta em todos os lugares da cidade”.
”Uma das nossas bandeiras é o turismo náutico, pois temos a maior baia navegável do mundo e a maior costa do Brasil, nada mais justo, nada mais sinérgico do que a gente estar apoiando um evento dessa magnitude.