Amigos do Lance. Tivemos uma semana memóravel para o esporte brasileiro, o Brasil hoje têm mais uma Tricampeã Mundial de Natação. Ana Marcela Cunha entra para o seleto time dos Tricampeões Mundiais. Certamente um grande feito, não somente para o Brasil, mas para a representatividade feminina no esporte mundial. Sinto-me orgulhosa em ser representada por essa grande atleta!
E esse grande feito, me trouxe muitos questionamentos. Um deles foi a questão do reconhecimento do atleta Paralímpico. Deixe-me explicar melhor: no mundial de Natação Paralimpica, que aconteceu em Eindhoven, na Holanda 2010, essa pessoa aqui que vos fala, conquistou o Tricampeonato Mundial nos 50m costas. Fui a primeira nadadora brasileira a conquistar o tricampeonato consecutivamente. Possivelmente não recordem de tal feito, não os culpo, nossa mídia como um todo pouco falou. Sim, os tempos mudaram e hoje nossa exposição é maior. Concordo em partes! Saindo um pouco do tricampeonato, trago para o presente minha reflexão: Está acontecendo em paralelo ao Mundial de Budapeste o Campeonato Mundial de Para Atletismo, o Brasil já ganhou muitas medalhas, mas não se compara ao número de noticias vinculadas na mídia em comparação ao de Budapeste. Vale lembrar que ainda estamos só no inicio do Mundial de Desportos Aquáticos.
Nunca gostei muito de comparações entre Olímpicos e Paralímpicos, um seguimento não compete com o outro. O que quero levantar aqui é que defendemos a mesma bandeira, portanto, o reconhecimento deve vir igualmente. Vivemos um momento politico econômico no Brasil muito delicado, estamos carentes de bons representantes.
Finalizo com essa pergunta: Por que não valorizar igualmente nossos representantes no esporte? É só um desabafo atrelado a um alerta para reconhecimento.
Grande abraço,