Molokai to Oahu: A remada da vida
Olá, leitores do LANCE! Sou Patrick Winkler, atleta de paddleboard, maratonas aquáticas e outras modalidades. Gosto de dizer que sou um waterman. Hoje vou falar de um dos maiores desafios da minha carreira: o Molokai to Oahu ou M2O, uma travessia remete ao verdadeiro espirito polinésio, homenageando longas travessias realizadas pelos seu ancestrais. Pretendo ser o primeiro brasileiro residente no país a remar de paddleboard na travessia M2O, e honradamente contribuir com o crescimento da modalidade esportiva no país.
Pergunte a um remador de canoa havaiana, surfski, SUP (stand up paddle) ou paddleboard, qual é seu grande desafio? Os mais destemidos responderão: Molokai to Oahu. Como o próprio nome diz, a travessia acontece entre duas das principais ilhas do arquipélago do Havaí, totalizando 30 milhas náuticas ou 54 km.
O primeiro remador a completar o percurso foi o havaiano Dawson Jones no ano de 1996. No ano seguinte, o evento torna-se oficial e é composto apenas por remadores de paddleboard. Somente uma década mais tarde, foi inserido o Stand up paddle na travessia M2O.
No Brasil, embora tenhamos sucesso em diversas modalidades aquáticas, incluindo o SUP, vela, natação, surfe, entre outros, o paddleboard ainda é uma modalidade pequena em nosso país. O paddleboard nada mais é do que a tradicional remada de prancha, utilizando somente os braços. O famoso explorador inglês, o capitão James Cook , ao chegar pela primeira vez nas ilhas havaianas no ano de 1778, foi recebido por nativos polinésio que se deslocavam no mar, remando sobre pranchas.
Falado sobre o paddleboard como modalidade esportiva, passou a ser desenvolvido no início do século passado, através do lendário Tom Blake. O Norte americano, oficialmente, foi o primeiro shaper e remador do paddleboard, no formato em que conhecemos.
Obrigado pela oportunidade de escrever sobre o paddleboard e torçam por mim nessa aventura, que será no meio do ano!