Semana de Vela de Ilhabela: Maestrale quer levar título da ORC para o Rio de Janeiro

Maestrale é o nome de um vento de Noroeste muito forte, que sopra na Itália. Tem origem no mistral francês, ganhando ainda mais força quando passa pelos apeninos italianos. É também o nome de um dos concorrentes da Semana de Vela de Ilhabela 2016 na classe ORC C. O Skipper de 30 pés do comandante Adalberto Casaes entra na disputa, marcada para o período de 1 a 9 de julho, para defender o segundo lugar do ano passado. Em 2015, a tripulação, que fazia sua estreia na regata, perdeu o campeonato no desempate, com o mesmo número de pontos do vencedor, o To Nessa (Renato Faria).

”Começamos bem o ano de 2016 vencendo a Regata Caras e fomos campeões da recente e última Regata Taça Comodoro do ICRJ. Em 2015 levamos o título de barco do ano da ABVO e agora montamos uma ótima tripulação para correr o evento. A organização técnica da Semana de Vela de Ilhabela, aliada a uma raia que normalmente oferece ótimos ventos, atrai os melhores velejadores do país, onde os cariocas não poderiam ficar de fora”, disse o almirante Casaes, como é conhecido Adalberto Casaes por sua patente na Marinha.

Adalberto Casaes falou também sobre as equipes do Rio de Janeiro, que sempre participam em bom número da Semana de vela de Ilhabela. ”A flotilha de oceano do Rio de Janeiro é muito atuante e competitiva. As características geográficas com diversas ilhas ao largo do Rio ajudam a criar condições favoráveis para a prática da vela oceânica”.

O almirante Casaes morou na Itália e durante um curso de mestrado descobriu que os italianos consideram o Maestrale o senhor de todos os ventos. Isso inspirou o nome do barco construído no Rio Grande do Sul, em 2010. O projeto é do arquiteto naval argentino Nestor Volker.

AS CLASSES

BICO DE PROA – Divisão formada por veleiros de oceano, elegíveis pela Comissão Técnica, que não utilizam nenhuma regra de handicap.

CARABELLI 30 – Classe One Design de veleiros de 30 pés projetados pelo experiente velejador e projetista Horácio Carabelli.

CLÁSSICOS – Subdivisão especial da RGS para barcos certificados pela ABVClass e sem velas produzidas com material exótico.

HPE 25 – Os barcos da classe, de projeto do argentino Javier Soto Acebal, formam uma classe nacional de produção em série.

HPE 30 – Com 30 pés, estes barcos também projeto do argentino Javier Soto Acebal, formam a mais nova classe one-design do país.

IRC – Regra internacional que se destina a um amplo número de barcos, de vários tamanhos e formas, desde cruzeiros até os one-off de regata.

J/70 – Classe one-design internacional de barcos com apenas 22,75 pés mas extremamente velozes e ágeis.

MINI – Classe internacional formada por barcos de 21 pés projetados para encarar todos os desafios, inclusive travessias oceânicas.

ORC – Regra internacional do Offshore Racing Committee destinada a barcos com configurações de competição, de tipos e tamanhos diferentes.

RGS – A Regra Geral Simplificada é uma regra nacional caracterizada pela grande presença de vários barcos com perfil predominante de cruzeiro.

RGS SILVER – Divisão especial da RGS para barcos com no mínimo 28 pés, sem velas exóticas e aprovados pela Comissão Técnica da Semana de Vela.

SOTO 40 – Moderna classe One Design planadores criada pelo projetista argentino Javier Soto Acebal, formada por veleiros de 40 pés.

STAR – No Brasil é a classe de maior expressão olímpica, com a conquista de seis medalhas, além de seis títulos mundiais.

Mais informações:
Site oficial – svilhabela.com.br
Facebook – semanadeilhabela
Twitter – svilhabela
Instagram – svilhabela
Youtube – Semana de Vela de Ilhabela

Foto: Aline Bassi / Balaio

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