Leia a coluna de Flávio Perez na sessão a bordo no jornal LANCE
O assunto principal é o Mundial de Snipe, que será disputado de 1º a 12 de julho, em Ilhabela (SP).
Será a quinta vez que o País sedia o evento da categoria
Mundial de Snipe 2019 será em Ilhabela
Olá, amigos leitores do LANCE! O Brasil vai sediar pela quinta vez na sua história o Mundial de Snipe , que será de de 1º a 12 de outubro, em Ilhabela.
São esperados mais de 80 duplas de 12 países na Escola de Vela Lars Grael.
O evento abre com as disputas do Mundial de Snipe Junior e, entre os dias 8 e 12 de outubro, as regatas com os atletas profissionais.
O evento tem como organizador o medalhista olímpico Bruno Prada, que está em várias áreas do esporte com eventos como o L’Étape Brasil by le Tour de France.
A categoria tem uma importância história na vela brasileira. É talvez a mais vitoriosa do País ao lado da Star. Os resultados e as pessoas envolvidas mostram que o Snipe é a classe do Brasil.
Vamos começar pelo primeiro título mundial da vela nacional (envolvendo todas as categorias), em 1961, em Rye, nos Estados Unidos, com os irmãos Axel e Eric Schmidt.
Os tios de Torben e Lars Grael ganharam três vezes seguidas a competição Mundial de Snipe. Os sobrinhos juntos levaram a edição em 1983.
Outros craques da nossa vela foram vencedores na Snipe, como André Bochecha, Maurício Santa Cruz, Alexandre Paradeda, Bruno Bethlem e Dante Bianchi.
Ganhamos ao todo 13 títulos mundiais e o País sediou outras quatro vezes o Mundial de Snipe.
A primeira vez do mundial de Snipe aqui foi em 1959, em Porto Alegre (RS), com o título ficando para o dinamarquês Paul Elvstrøma, lenda da vela internacional com quatro ouros olímpicos.
O argentino Santiago Lange, aquele mesmo que superou um câncer e ganhou a Rio-2016, foi três vezes campeão mundial de Snipe.
O Snipe ganha força aqui pelo custo baixo e pela grande adesão dos velejadores. É um barco que prepara o atleta e traz muito conhecimento, com forte noção de regata e situações para usar melhor o estaiamento.
Não é um barco tão difícil de equilibrar, igual aos barcos modernos de hoje em dia, é isso facilita aquela velejada amadora.
E pra terminar, no evento-teste de Enoshima para Tóquio-2020, mais uma vez as campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze subiram no lugar mais alto do pódio.
A vela brasileira vem forte para a Olimpíada.
No Pan de Lima-2019, como já citado em colunas anteriores, o Brasil deu show liderando o quadro de medalhas da modalidade.
Na Snipe, tema de hoje, o bronze veio comm a dupla Juliana Duque e Rafael Martins.
Bons ventos