Desviando de icebergs, barcos da Volvo Ocean Race entram na zona do frio‏

Um enorme iceberg de mais de um quilômetro de extensão forçou a Volvo Ocean Race a alterar seus limites de navegação na quinta etapa do evento. Já no Oceano Austral e velejando com média de 22 a 26 nós, as equipes precisam respeitar as zonas de proibição para evitar acidentes. O bloco de gelo citado estava se movimentando na direção da flotilha, e a organização optou por mover a atual rota limite de gelo mais ao norte. O iceberg pode andar em em velocidade de uma milha por hora.

O bloco de gelo gigante não é a única preocupação. Os growlers – pedaços de gelo que se partem e flutuam semi-submersos na água gelada – também são uma grave ameaça para a regata. Os barcos serão penalizados se navegarem ao longo destes limites para áreas perigosas.

E tem mais: as águas por lá estão em temperatura variando de 10 a -2 graus. Não cair na água é vital para as tripulações, pois a hipotermia pode matar uma pessoa em 15 minutos. Como se isso não bastasse, as tempestades são formadas de repente.

Em qualquer caso, as tripulações aproveitar o resto agora foi dada a onda, que diminuiu desde ontem. “Os últimos dias têm sido horríveis para mim, pessoalmente”, explicou FranVignale, repórter a bordo da MAPFRE. Seu companheiro, Antonio “Neti” Cuervas Mons disse que a coisa vai piorar. “Vão ser cerca de 10 dias complicados, passando frio e muito vento”, disse o espanhol.

Na atualização da tarde desta sexta-feira (20), os turcos do Alvimedica apareciam em primeiro lugar, seguido pelo Team Brunel, da Holanda. O MAPFRE, do brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca, é o quarto colocado.

A data prevista da chagada em Itajaí, em Santa Catarina, também mudou, passando de 7 de abril para 4 de abril. O motivo é que a flotilha está muito rápida desde a saída de Auckland, na terça-feira passada. Ao todo, a regata tem 6.776 milhas náuticas.

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