Co-fundador da ABB Formula E recebe jornalistas brasileiros em Santiago

Os jornalistas brasileiros convidados pela ABB Formula E para cobrir o ePrix de Santiago conversaram, nesta sexta-feira (17), com Alberto Longo, co-fundador da categoria.

O espanhol falou sobre as possibilidades de uma cidade brasileira sediar uma etapa do mundial dos carros elétricos no futuro.

Alberto Longo reforçou a vontade política do presidente Jair Bolsonaro em trazer para o País a competição.

A Formula E está em sua sexta temporada. O terceiro ePrix de 2019-20 será realizado neste sábado, na capital chilena.

Veja os principais trechos

 

Sobre uma corrida no Brasil

”Estaremos lá sim ou sim”.

”Temos negociações em andamento com algumas cidades no Brasil e queremos estar no País em breve.”

”Esperamos que um julho, quando será definido o calendário de 2020-21, a gente anuncie enfim a prova no Brasil. Temos algumas cidades em negociação”.

Sobre o presidente Bolsonaro apoiar a categoria

”Temos orgulho e satisfação que o presidente Bolsonaro tenha demonstrado publicamente o desejo de ter a Fórmula E no Brasil”.

”Onde ele quiser vamos correr. Estamos confiantes de que na temporada sete ou oito estaremos no Brasil”.

”Vamos encontrar uma forma de financiar a prova no Brasil, tanto pela parte governamental, quanto pela iniciativa privada. Temos vários patrocinadores interessados, inclusive CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, que já é a patrocinadora da competição”.

”A gente gostaria de correr no Japão, por exemplo. Os países que a gente denomina Tier 1 temos todos, exceto o Brasil e o Japão”.

”Nelson Piquet Jr. é um grande amigo e nos encantaria correr no Rio de Janeiro. É uma das opções que temos, é um Tier 1. Espero fazer o quanto antes. Rio é uma das candidatas. E porque não dizer a nossa preferência também”.

”Temos que apresentar o calendário de 2020-21 em junho deste ano”.

”É perfeitamente possível ter mais de uma corrida na América do Sul. Não temos exclusividade geográfica. Brasil e Chile são dois países muito importante para a Fórmula E”.

Protestos no Chile

”Os protestos começaram em 18 de outubro, tínhamos três meses para decidir se ia ter corrida aqui ou não. Tenho boas relações próximas com o governo local, com comunicação diária com os governantes locais, bem como os patrocinadores da prova. Eles sempre nos deram todas as garantias de que haveria a prova. A Fórmula E é um evento familiar e as pessoas vem para se divertir. Além disso, não há dinheiro público empregado, só iniciativa privada”.

Os chilenos nos receberam bem. Estamos há vinte dias aqui e não tivemos problemas.

Sobre as ultrapassagens

”A Fórmula E tem mais ultrapassagens que as outras categorias, mas entendemos que os circuitos são estreitos. Mas a categoria tem essa característica de correr nas cidades, na casa das pessoas. Estamos promovendo a mobilidade elétrica e se a gente for para circuitos fechados perderíamos a nossa identidade”.

Participaram da entrevista coletiva com Alberto Longo os jornalistas da Folha de São Paulo, O Globo, Eprix News, F1Mania, LANCE, Racing, Torcedores.com e Rádio Transamérica.

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