Patrick Winkler, atelta de paddleboard, escreve ao Lance!

Atleta de paddleboard da Seleção Brasileira escreveu ao Lance! desta quinta-feira (22) sobre o Mundial da modalidade no ISA Games.

Brasil no mundial de Paddleboard


Por Patrick Winkler, atleta de Paddleboard da Seleção Brasileira 


Oi pessoal do LANCE! Aqui é o Patrick Winkler, atleta de paddleboard da Seleção Brasileira. Já estou na paradisíaca ilha de Hainan, extremo sul da China para a disputa do campeonato mundial mundial de stand up e paddleboard, chamado de ISA Games. A ISA é a federação internacional dos esportes de prancha na água incluindo: Surfboard, Longboard, Bodyboard, Prone Paddleboard, Stand Up Paddleboard Surf e Stand Up Paddleboard Race. Assim, anualmente cada modalidade realiza seu campeonato mundial.

Integro a seleção brasileira de paddleboard e caminho para minha terceira edição de ISA Games. Vale ressaltar que o prone paddleboard, nada mais é, do que a tradicional remada na prancha, utilizando somente os braços. Tenho como esporte de base a natação, mas conheci o prone paddleboard há duas décadas na Austrália. Sempre remei de maneira recreativa e não competitiva, até o ano de 2011 quando conheci o pioneiro do SUP no Brasil, Alessandro Matero, que na sequência se tornou meu treinador de prone.

Após muitas remadas, estive no ISA Games do Mexico em 2015 terminado na 19º posição e dois anos depois fui para edição da Dinamarca terminando na 10º posição. Para 2018, vou participar de 3 provas: prova de longa distância (com 18k de percurso), a prova técnica (realizada na arrebentação das ondas, com 3,8k de distancia) e o revezamento (que conta com 2 remadores de SUP e 2 remadores de prone).

Tenho 40 anos e acredito que consiga manter minha capacidade física (principalmente pelos longos anos dedicados a natação) e aprimorar muito a capacidade técnica na remada de prone. Além de mim, o Brasil contará com outras feras nestas edição de ISA, como Vinicius Martins e Arthur Santacreu do Sup Race e os “big rides” Caio Vaz e Nicole Pacelli do Sup Surf. O Brasil está entre os países mais fortes do mundo, mas o favoritismo fica com Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Havaí (que no ISA é um time independente) e França.

Uma curiosidade do evento é que na cerimônia de abertura, cada seleção deve levar um punhado de areia para  misturar num grande cubo, junto com areias de outros países. O punhado de areia escolhido foi de São Sebastião (SP) e será transportada pela veterana do SUP Race, Aline Abad.

Obrigado pelo espaço e até a próxima.

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