Jornal Nacional destaca Nicholas Santos

Neste domingo (13) tem o desafio Raia Rápida de Natação, que reúne equipes de quatro países em provas rápidas, no Rio. E um atleta com bastante experiência é um dos destaques do Brasil na competição.

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Como é olhar para si mesmo 15 anos atrás? “Quanto cabelo”, brinca o nadador.

Em dezembro de 2000, Nicholas Santos ainda era uma promessa quando superou Gustavo Borges, o maior medalhista olímpico da natação brasileira na prova dos 50 metros livre.

Ele, que sempre brigou contra o relógio, hoje vê o “inimigo” ser um dos seus grandes aliados. O tempo não foi capaz de tirar a sua velocidade. “Como eu sou um pouco mais velho que a molecada, a recuperação demora um pouco mais. Mas com relação à força, eu não perdi nada”, conta.

Sua maior conquista foi no mês passado: aos 35 anos, foi atleta mais velho de todos os tempos a subir no pódio em mundiais. Ele conquistou a medalha de prata no Mundial de Kazan, na Rússia. Está no auge da carreira, quando a maioria dos nadadores está se aposentando. Ele sente que o melhor ainda está por vir.

A prata em Kazan foi nos 50 metros borboleta, uma prova que não é olímpica, mas ele acredita que pode disputar sua terceira olimpíada nadando os 100 metros borboleta. “A gente tem um ano pela frente para tentar tirar um bom resultado”, afirma.

A formação em fisioterapia o faz saber os caminhos para prevenir lesões, mas a preocupação não se limita ao corpo. A mente precisa estar bem, e por isso pratica a técnica milenar da ioga, a meditação, fora e até dentro d’água: “Me ajudou a diminuir os erros na hora de competir, não atrasar uma respiração”, ressalta.

No Raia Rápida, no domingo (13), atletas de quatro países disputam provas de 50 metros nos quatro estilos da natação. Nicholas Santos é uma das estrelas, com o tempo a seu favor.

 

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