Folha de São Paulo: Thiago Pereira, Nicholas Santos e Tales Cerdeira fazem previsões para o pós-2016

Os nadador Thiago Pereira, Nicholas Santos e Tales Cerdeira foram ouvidos pela reportagem da Folha de São Paulo sobre o Brasil pós-2016. Ambos demonstraram preocupação quanto ao legado do maior evento da terra em solo nacional.

Apesar dos bilhões investidos na preparação da equipe brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio, não há garantia de que os recursos sejam mantidos após o megaevento. E essa incerteza incomoda até mesmo os atletas mais importantes do país, que detêm patrocinadores mas também dependem de verba pública. “Temo pelo esporte depois do Rio. Pode haver um corte muito grande no investimento e acabar com tudo o que está sendo feito”, disse anteontem à Folha o nadador Thiago Pereira, 28, vice-campeão olímpicos dos 400 m medley nos Jogos de Londres-2012. Para Londres-2012, o investimento total no esporte nacional chegou a R$ 2 bilhões -e o país ficou em 22º lugar. A Austrália, décima naquela Olimpíada, gastou R$ 1,7 bi. Outros personagens importantes do esporte nacional também compartilham da preocupação.

Experientes de Olimpíadas passadas, os também nadadores Nicholas Santos e Tales Cerdeira acreditam que é muito difícil o investimento ser mantido. “Óbvio que vai cair. Mas, independentemente, temos que acreditar que a Rio-2016 vai ser boa para o país”, disse Santos, campeão mundial dos 50 m borboleta em piscina curta (25 m) em 2012. “Isso [ter desempenho] pode criar pressão. Mas haverá uma pressão natural para o atleta. Para o brasileiro, o que importa é medalha, e de ouro”, acrescentou Cerdeira, que disputou os Jogos de Londres.

Veja a matéria na íntegra –> http://migre.me/igLaH

 

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